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O MAR DO PORTO, NO ESTILO LITERÁRIO DE PABLO NERUDA*

Cantos do Mar e da Alma Portuense

 

 

Neste encontro perpétuo, onde o rio se entrega ao abraço do mar,

o Porto fala-nos com palavras que sussurram nas vielas do coração.

É um mar com sotaque, este que se ouve nas ondas que ecoam na costa,

canta baladas de amores maiores, de vidas eternamente perdidas.

 

Eternamente encontradas.

 

O Atlântico, qual mulher misteriosa, dança com a lua,

os seus cabelos de espuma beijam a areia com promessas antigas.

E nas noites de nevoeiro, a cidade repete o lamento das gaivotas,

como almas que choram amores saudosos.

 

Mar do Porto, és poesia bordada nos lenços de linho,

testemunha de histórias escritas nas muralhas do passado.

As ondas, como murmúrios, trazem consigo segredos guardados

de amores proibidos e aventuras para sempre gravadas.

 

Na Foz, onde as casas palacianas contêm abraços antigos,

o mar sussurra versos de saudade, numa melodia sem fim.

E os grãos de areia, gastos pelo tempo, guardam memórias de histórias

que ressoam como suspiros perdidos na eternidade do oceano.

 

Eternamente guardadas.

 

O Porto e o mar, amantes eternos neste lugar sagrado,

compartilham segredos de paixões que resistem ao tempo.

E nas noites estreladas, o Douro dá-se ao Atlântico,

num beijo ternurento, orgulhosamente selado pela cidade.

 


*Este poema, tecido com palavras com cheiro a maresia, foi recriado no estilo literário do renomado poeta chileno, Pablo Neruda, laureado com o Prémio Nobel da Literatura. Uma fusão de inteligência artificial e criatividade humana deu vida a estas linhas, numa tentativa de capturar a essência do estilo do grande Neruda, celebrando, com ele, o mar do Porto e as histórias que ecoam pelas suas ondas.